A mãe da estudante Lívia Medina Perrone, localizada pela polícia da Alemanha na sexta-feira (3) após desaparecer em Aachen, tenta embarcar para a Europa para reencontrar a filha. Maria Rita Medina diz que aguarda confirmação da Embaixada do Brasil em Berlim sobre a autorização da viagem, uma vez que, por causa da pandemia, a entrada de brasileiros no país está temporariamente proibida.
Lívia, estudante brasileira de 27 anos que
desapareceu na Alemanha — Foto: Montagem/G1
“Teremos que realizar testes e, talvez, cumprir quarentena antes de podermos estar com a Lívia. A quarentena tem sido muito difícil para todos, num ano que vimos nossas vidas mudadas e obrigados a nos isolar para proteger a nós e o coletivo, deixando muitos mais fragilizados. Assim que for possível, estaremos indo para a Alemanha e em breve teremos a Lívia conosco aqui no Brasil”, informou Maria Rita, em um comunicado.
O G1 aguarda posicionamento do Ministério das Relações Exteriores sobre o auxílio prestado à família.
Sem detalhes
A mãe da jovem, que mora em Bebedouro (SP), disse que a família ainda não recebeu informações oficiais das autoridades alemãs sobre a investigação. Segundo Maria Rita, a filha foi achada em um hospital, mas ainda não está claro como ela foi parar na instituição. Ela também disse que a polícia encerrou o caso após localizar a estudante.
“Sabemos que Lívia foi encontrada no domingo, 28 de junho, desidratada e desnutrida na macro região de Frankfurt e foi conduzida ao hospital, onde encontra-se desde então sob cuidados médicos. Não sabemos explicar a falta de comunicação entre as autoridades das diferentes localidades. Essa falta de contato provocou uma semana de muita angústia, sofrimento, mobilização e luta para encontrá-la, afetando muitas pessoas. Estamos aliviados em saber que durante este tempo esteve sob cuidados médicos, mas esperamos poder ter maiores informações”, disse.
Sumiço no fim de junho
A informação do desaparecimento da estudante, de 27 anos, foi tornada pública na imprensa alemã no dia 29 de junho. Ela foi vista pela última vez no dia 27 após embarcar em um trem de Aachen para Hamm, por volta das 9h30.
O Ministério das Relações Exteriores prestou assistência consular de forma legal e material à família por meio do Consulado-geral em Frankfurt. Amigos e familiares também se mobilizaram para descobrir o paradeiro de Lívia por meio de postagens em redes sociais.
Lívia mudou-se para a Aachen, cidade próxima da fronteira com a Bélgica, para cursar um mestrado em sustentabilidade na RWTH Aachen University em 2017. (G1 Ribeirão)
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