sexta-feira, 6 de abril de 2012

Cercas vivas: isole áreas com beleza e naturalidade

Esteticamente perfeitas, elas ainda disfarçam paredes, muros e formam uma bela composição no jardim

___Informe Blancocitrus

Muitas vezes pensamos em como separar áreas sem utilizar materiais artificiais e fazendo uso do verde das plantas. As cercas vivas são a solução para esta questão. Esteticamente perfeitas, as cercas vivas representam uma forma bonita e natural de isolar áreas, disfarçar paredes, muros e formar uma bela composição no jardim.
Entretanto, é preciso saber que para formar cercas vivas são necessários cuidados básicos para que realmente possa se obter bons resultados e plantas viçosas e sadias. Os arbustos são ideais para a formação das cercas vivas, pois geralmente não passam de três metros de altura, não possuem troncos e sim galhos que saem do solo e, também, por serem capazes de encher de folhas e flores coloridas todos os seus galhos. 
Antes de escolher as espécies mais adequadas às suas necessidades, saiba como plantar, tratar e podar os arbustos. Estes cuidados valem para todas as espécies e são itens fundamentais para quem quer ter belas cercas vivas.

Plantio - Prepare o solo com areia de rio, pois possibilita o arejamento e a drenagem da água. Use terra comum para conservar a umidade do solo e acrescente terra vegetal para somar substâncias nutritivas. A proporção irá depender da necessidade de cada espécie, entretanto pode-se utilizar como padrão a mistura: 2 partes de terra comum, 1 parte de terra vegetal e 1 parte de areia de rio. 

Vasos ou Jardineiras - Se não puder plantar os arbustos em canteiros, você pode usar vasos ou jardineiras. Neste caso, lembre-se de facilitar a drenagem colocando no fundo do recipiente um pouco de cascalho. Para este tipo de plantio, use a seguinte mistura: 1/4 de composto orgânico, 1/4 de areia, 1/4 de terra vegetal e 1/4 de terra comum.

Poda – Todas as plantas devem ser podadas acima da inserção de uma folha e na diagonal. Elimine sempre os ramos cruzados e conserve-os abertos para que os brotos recebam luz suficiente. Use sempre uma tesoura de poda ou canivete, bem afiados. (Bonde, com informações Jardim de Flores)

(Foto - Divulgação) 
Sabendo usar a planta adequada sua cerca viva ficará sempre bonita


Espécies indicadas para formar sua cerca viva 

 Lanterninha chinesa (Abutilon)
 Bela-Emilia (Plumbago capensis) 
 Violeteira (Duranta repens) 
 Azaléia (Rhododendron) 
 Roseira (Rosa sp.) 
 Camélia (Camellia japonica)
 Mimo-de-vênus (Hibiscus rosa-sinensis) 
 Malvavisco (Malvaviscus mollis) 
 Cróton (Codiaeum variegatum) 

terça-feira, 8 de novembro de 2011

A VOLTA DAS SERENATAS COM MODAS DE VIOLA

Todo início de noite, Pernambuco volta às raízes com canções sertanejas

____Alini Fuloni
Jornal acidade, Monte Azul Pta.
A serenata, um dos atos mais antigos de declaração de afeto, parece não ter fim para Cícero Paulo dos Santos, o Pernambuco. A cantoria feita embaixo da janela que emocionava de jovens a idosos que chegavam a considerar um dos melhores presentes, dá vez a um banco de madeira instalado na varanda da casa, na Rua 7 de setembro.
Ao som de Casa de Caboclo, de Rick e Renner, na terça-feira, às 11h30, já era possível ouvir Pernambuco e seu violão enquanto a esposa Cristina Giolo finalizava o almoço. “Ele faz as serenatas mesmo! Têm muitas músicas que gosto. Ao vivo é bem melhor!”, enaltece Cristina em comparação aos casais que pedem músicas em programas de rádio.
Foi nesse pique de descontração que o casal recebeu o acidade, embora Pernambuco tenha demonstrado ser tímido frente ao gravador, mas não para quem acompanha suas apresentações diárias. “Não sei ficar parado. E logo no almoço pego o violão para me distrair”, diz Pernambuco, que é mecânico na Coopercitrus de Monte Azul Paulista.
Assim que chega do serviço volta a pegar o violão, mas desta vez a plateia é quem passa pela rua e vizinhos. “É muita música, mas gosto muito de Amargurado, de Tião Carreiro e Pardinho. Não penso em gravar CD. Canto para mim, para minha esposa... Assim vou levando a vida”, afirma o cantor amador. Em churrascos e festas de amigos ele pode ser contratado pelo (17) 9753-5025. Mas Pernambuco já avisa: “também não sou aquele cantor que você está pensando, viu!”, brinca.
Pernambuco nasceu e morou por bom tempo em pequeno sítio dos avós, quando começou a trabalhar na roça. “Fui uma criança pobre, mas me divertia muito. Costumava pescar, nadar e andar a cavalo. Depois de algum tempo fui morar em outras fazendas trabalhando na colheita de laranja e café até aprender o ofício de mecânico”, recorda.

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PAIXÃO ANTIGA

Desde pequeno Pernambuco aprecia belas cantigas e a famosa moda de viola que era transmitida na rádio. “Suas letras me encantam. Se prestarmos atenção terá um sentido para cada pessoa que a escuta”, diz.
O mecânico praticamente aprendeu a tocar sozinho o violão, mas com o auxílio de livros musicais que ensinam as notas. “Tudo começou em casa. Apesar de um dia inteiro na roça, meus pais chegavam sempre alegres e cantavam algumas modas caipiras. Fui tomando gosto pela música e decidi que aprenderia a tocar violão”, conta.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Costela recheada: variedade no sabor, textura e aroma

Seja no forno ou na churrasqueira, esta carne vai encantar paladares!

José Alfredo Cantore é cozinheiro há mais de 20 anos e ainda mantém a tradição de se reunir com os amigos e preparar pratos nada calóricos. “É muito gostoso e divertido passar um tempo com essas pessoas”, diz. Entre os deliciosos pratos está a famosa Costela Recheada, feita na churrasqueira a bafo. “Isso já é coisa antiga que a gente foi melhorando com o tempo, trocando alguns ingredientes até chegar onde está! Minha mãe que fazia e faz sucesso até hoje!”, recorda Zé Cantore.
A Costela Recheada pode ser feita no forno, onde são 2h de preparo, ou ainda na churrasqueira a bafo, que pode chegar a 4h. Os recheios também podem variar de acordo com o gosto de cada um e Zé Cantore aproveita para dizer que, com o acréscimo da calabresa em tiras, o seu prato tem de a ficar muito mais saboroso. Confira esta porção que rende para até oito pessoas!

(Foto - AFuloni)


Costela Recheada

O que precisa

3kg de costela em ripa desossada
400g de bacon em tiras
3 cenouras médias em tiras
1 pimentão médio vermelho em tiras
1 pimentão amarelo vermelho em tiras
1 cebola média (cubos pequenos)
Sal a gosto

Modo de preparo

1. Lave a costela e deixe na geladeira por 2h;

2. Tempere a parte interna da costela somente com o sal;

3. No sentido da costela aberta, disponha todos os ingredientes;

4. Enrole, amarre com barbante e envolva no papel alumínio;

5. Em forno preaquecido a 200 graus, deixe a costela assar por 2h;

6. Se preferir na churrasqueira a bafo, o tempo necessário será de 4h.


Alini Fuloni – alinijornalista@hotmail.com
Jornal acidade, Monte Azul Paulista (SP)

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Comunidade será beneficiada com o Fafibe Cidadã

Projeto social oferece serviços de saúde, entretenimento e Justiça

As Faculdades Integradas Fafibe já mantém contato com a prefeitura para implantar o projeto Fafibe Cidadã em Monte Azul Paulista. A expectativa é de que seja realizado em 19 de março, na Praça Barão do Rio Branco. Se autorizada, a cidade será a terceira da região a receber o projeto social. “Será muita honra! O município é muito parceiro da Fafibe, principalmente as escolas”, diz ansiosa a diretora administrativa da Fafibe, Aparecida do Carmo Frigeri Belchior.
Criado há sete anos, o Fafibe Cidadã oferece serviços de saúde, entretenimento, cultura, esporte e informações jurídicas. Cerca de 50 alunos se dispõem a trabalhar voluntariamente, 20 professores e funcionários. “Pode participar toda a população que tenha alguma questão para resolver ou não tenha acesso. Todos os cursos têm algo a oferecer para a comunidade. É um dia muito especial e de doação da Fafibe para Monte Azul Paulista que se reverte em melhoria para a comunidade”, convida a diretora Cidinha.
A iniciativa para implantar o projeto em Monte Azul é pela iniciativa das escolas na busca de parcerias com a faculdade de Bebedouro. “São pessoas extremamente comprometidas e sempre atuamos em parceria. Percebemos o quanto se importam com a comunidade e, a partir deste olhar das escolas, julgamos que seria muito pertinente que a Fafibe contribuísse de alguma forma por tudo o que a cidade oferece para nós”, explica a diretora. Outro fator é para atender as pessoas que têm dificuldades em acessos. “É o momento para se informar através de um circuito de atendimento à comunidade”, completa.

Novos cursos – O prazo é até sexta-feira (11) para se matricular na Fafibe para quem já foi aprovado no vestibular ou está interessado nos cursos de pós-graduação. A inovação deste ano é a variedade de novos cursos superiores que atendem a demanda do mercado regional: Nutrição (4 anos), Produção Sucroalcooleira (3 anos), Design Gráfico e Secretariado (2 anos). “Já estão em funcionamento com boas turmas. É uma conquista para Bebedouro e região”, comemora Cidinha Belchior.

(Foto – AFuloni)
Fafibe está interessada em implantar projeto social na cidade

Alini Fuloni – alinijornalista@hotmail.com
Jornal acidade, Monte Azul Paulista (SP)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Safra 2009/2010 é a menor dos últimos 15 anos

Apesar da melhora no preço da caixa de laranja, citricultores tiveram de lidar com fatores climáticos, pragas e doenças

Concluída no início do mês, a safra 2009/2010 já é registrada como a menor dos últimos 15 anos, entre 260 e 310 milhões de caixas de laranja. Segundo a BR Citrus são 165 milhões de plantas no Estado de São Paulo (49 milhões de indústrias), mas 20% são de baixa produtividade. A melhor safra registrada foi a de 1999/2000, com 428 milhões de caixas, sendo 400 milhões somente no Estado. Nos outros anos a média é de 350 milhões.
A melhora no preço da caixa da laranja neste ano não aliviou os produtores: em apenas cinco meses e com poucas chuvas, a menor safra está aliada aos fatores fitossanitários e climáticos, segundo o agrônomo Walkmar Brasil de Souza Pinto, chefe da Casa de Agricultura de Bebedouro e membro da Câmara Setorial de Citricultura do Ministério da Agricultura.
Entre as causas fitossanitárias estão os intensos casos do conhecido fungo Estrelinha (podridão floral do citrus) nos pomares paulistas. A causa é pela chuva em setembro, época de florada, onde 200 milímetros foram registrados. “O controle deve ser logo no início. Foi um problema muito sério. Outro foi a Pinta Preta, que está atacando todas as regiões citrícolas e necessita, no mínimo, cinco pulverizações de fungicidas. A laranja estava com preço baixo e 90% dos produtores não fizeram o controle”, explica o especialista Valkmar Brasil.
O fator climático também conta muito para a baixa produtividade na última safra. Em fase de colheita veio a intensa seca. O agrônomo ressalta que normalmente são até 100ml de chuvas em maio, mas só houve 16ml. “Praticamente não teve chuva. Em julho teve também uma chuva que não resolveu nada. Foi longo o período de seca. Quando chegou agosto e setembro o tempo era muito seco, com temperaturas altas e baixa umidade do ar, que chegou a 10%”, afirma Brasil, explicando que a fruta libera água para a planta, onde há a perca de peso. “Foi onde os produtores reclamaram que precisavam de muita fruta para uma caixa. Este é o período mais intenso da colheita e a perda foi grande nas variedades tardias, como a pêra-rio, natal e valência”, justifica.

Maior preço

Chega a R$ 10,67 o custo de produção por caixa de laranja – sem os juros. Nesta safra, muitos produtores chegaram a receber até R$ 16/cx. O presidente da Associtrus, Flávio Viegas, acredita que o preço melhor significativamente. “Houve queda de safra que já vem ocorrendo a cada ano. Excesso de chuva na florada e depois a seca fizeram com que a safra terminasse mais cedo”, explica.
Já o chefe da Casa de Agricultura defende que o melhor preço foi a partir de maio e a maioria já cumpria contrato. “De 10% a 15% não têm e são aqueles que vendem na porta da fábrica, já 85% mantiveram no preço de três dólares. As indústrias recomporam em torno de R$ 3 por caixa para ajudar alguns produtores na colheita”, justifica.

Seguro desemprego

Nesta quinta-feira (11), em Brasília, Walkmar participou de reunião com os membros da Câmara Setorial, onde solicita seguro desemprego aos trabalhadores rurais. “Trabalharam cinco meses e, para receber, tem de ser seis. A questão é levantada para que abram esta exceção por se tratar de ano atípico”, adianta.

Safra 2010/2011

Somente no final de janeiro será definida como será a nova safra, segundo o agrônomo Walkmar Brasil. “O preço animou os produtores e a safra 2011 poderá ser um pouco maior. Pode haver estabilidade se os preços se mantiverem, porque o produtor investirá nos pomares”, acredita.

Alini Fuloni – alinijornalista@hotmail.com
Jornal acidade, Monte Azul Paulista (SP)

sábado, 9 de outubro de 2010

Homem também coloca a mão na massa!

Alini Fuloni – alinijornalista@hotmail.com
Homem também coloca a mão na massa!  
A coluna Mais Sabor traz uma receita muito simples e fácil. Apesar de não aparentar, as esfirras são rápidas para preparar e de montar. O comerciante S. Wilson Roma ensina a receita que aprendeu com a esposa, D. Maria.
De origem da Síria e do Líbano, a esfirra tornou-se extremamente popular. Os recheios podem ser de carne bovina ou de frango, queijo, coalhada, palmito, calabresa, verduras temperadas ou que você tiver em casa. Confira!
O que precisa
Porção para 40 unidades
2 gemas
3 colheres de açúcar
1 col. rasa de sal
4 col. fermento biológico
2 copos (tipo americano) de água morna
1 copo de óleo
1kg de farinha
Modo de preparo
É só misturar tudo e sovar bem. Guarde um pouco de farinha para sovar. Divida a massa em bolinhas correspondentes a cada esfirra, do tamanho que você quiser. Distribua sobre superfície enfarinhada e abra com o rolo em formato redondo (use cortador se não conseguir) até atingir 0,5 cm de espessura. Coloque o recheio (nem pouco ou muito para não faltar ou vazar). Feche as pontas apertando com os dedos (sem encostar no recheio, senão não fecha) formando um triângulo. Se não apertar direito, vazará!
Você pode colocá-las na forma com as pontas viradas para baixo ou para cima. Não é necessário pincelar com gema e café. Leve ao forno pré-aquecido por aproximadamente 40 minutos ou até que elas corem.
Dica
* Não use o forno a menos de 200ºC para que as esfirras não demorem a assar e fiquem duras pela perda de umidade 
S. Wilson Roma aprendeu com a esposa e hoje ensina a receita que sabe de cor (Foto - AFuloni)