segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Pão de forma rende torta gratinada fácil

(Foto - Reprodução)
Blog Panelaterapia ensina receita deliciosa para o final de semana

O que precisa

1 pacote de pão de forma sem casca
½ cebola picada
1 e ½ xícara de peito de frango cozido e desfiado
4 colheres de sopa de milho verde 
2 colheres de sopa de azeitonas pretas picadas
1 tomate sem semente picado
Sal, pimenta e cheiro verde a gosto 
1 tablete de caldo de galinha dissolvido em 1 xícara de café de água 
1 xícara de maionese Hellmann's 
1 xícara de creme de leite
1 colher de sopa de mostarda 
4 colheres de sopa de queijo parmesão ralado

Como fazer

• Refogue a cebola no azeite, acrescentar o frango, o milho, as azeitonas e o tomate. Junte o caldo de galinha dissolvido e tempere com sal, pimenta e cheiro verde. Reserve.

• Misture em outro recipiente a maionese, o creme de leite e a mostarda. Reserve metade desta mistura e, a outra, junte ao refogado de frango.


• Unte uma forma ou refratário com azeite. Forre o fundo da forma com fatias de pão de forma, acrescente o recheio de frango, cubra com mais uma camada de pão e encerre com o restante do creme. Polvilhe com queijo parmesão e leve ao forno para gratinar. Bom apetite!

Receita publicada na edição de 8 de novembro de 2014, no jornal acidade, de Monte Azul e região. Assine já: (17) 3361-2610.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Sorvete caseiro para aplacar o calor

(Imagem ilustrativa)
Site Cozinha Pequena ensina prática sobremesa de caipirinha

O que precisa

½ xícara de chá de açúcar
½ xícara de chá de água
6 gemas
4 xícaras de chá de creme de leite
2 colheres de sopa de pinga
200 ml de suco de limão
600 g de chocolate branco picado

Como fazer

• Misture o açúcar e a água e ferva-os até chegarem ao ponto de uma calda grossa. Bata as gemas e vá acrescentando aos poucos. Bata por mais 15 minutos.

• Em uma panela em banho-maria, derreta o chocolate branco e misture o suco de limão e metade do creme de leite. Adicione a pinga e as gemas batidas.

• Bata a segunda metade do creme de leite até o ponto de chantilly e, com cuidado, misture.


• Coloque o creme em um refratário de vidro, cubra com papel alumínio e deixe no congelador por 4 horas. Refreque-se!

Receita publicada na edição de 25 de outubro de 2014, no jornal acidade, de Monte Azul e região. Assine já: (17) 3361-2610.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Viaduto da avenida Raul Furquim será interditado

     O viaduto da avenida Raul Furquim, entre os bairros Jardim Casa Grande e Jardim Marajá, será interditado, a partir de segunda-feira, 27, em virtude das obras de duplicação da rodovia Comendador Pedro Monteleone, que está sendo executada pela concessionária que administra a rodovia.
   
(Foto - Divulgação)
 De acordo com a empresa responsável pela obra, a interdição terá a duração de pelo menos 90 dias, o que provocará a mudança no tráfego de veículos na região. Diante disso, a Prefeitura de Bebedouro, por meio do Departamento de Tráfego, implantará placas de sinalização para orientar as rotas alternativas.      Para quem segue na avenida Raul Furquim, no sentido bairro-centro, a orientação é virar à direita na rua Brasília, seguir pela rua Paraguai e rua Alni Antônio Guimarães até a avenida Pedro Paschoal. Outra opção no sentido bairro-centro é seguir pela rua Brandão Veras até a avenida Pedro Paschoal.      Para os motoristas que trafegam na avenida Raul Furquim no sentido centro-bairro, a alternativa é virar à esquerda na rua Mauro de Abreu Izique, seguir pela rua Alni Antônio Guimarães, rua Paraguai e rua Brasil retornando para a avenida Raul Furquim. Outra opção no sentido centro-bairro é virar à direita pela rua Espanha e seguir pela rua Brandão Veras.
(Fonte: Com informações assessoria de imprensa da prefeitura de Bebedouro)

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Faça sequilho em casa

(Reprodução)
Que tal aproveitar este final de semana e fazer uma receita para lá de diferente e rápida? Todo mundo conhece, mas é bem mais prático comprar pronto na padaria ou mercado. Ledo engano! Esta receita de sequilhos é super fácil de fazer e você ainda pode aproveitar para convidar a criançada para participar.
A receita está no blog Segredos da Tia Emília e, como dica, a sugestão é para que você acrescente a farinha de trigo aos poucos, já que cada manteiga absorve a farinha em dosagens diferentes. Esta receita usa a manteiga em lata e, se for usar goiabada sólida, corte-a em pequenos quadradinhos. Confira.

Sequilhos com goiabada

O que precisa

100 g de açúcar refinado
200 g de manteiga
300 g de farinha de trigo peneirada 
1 colher de café de fermento
Goiabada cremosa ou sólida em pequenos pedaços
Açúcar refinado

Como fazer

• Misture primeiro o açúcar e a manteiga em tigela. Depois, peneire a farinha e o fermento por cima e misture com as mãos até incorporar completamente e formar uma massa lisa e macia.

• Quando a massa estiver pronta, comece a montar os sequilhos no formato que quiser. Se fizer com goiaba, faça uma bolinha pequena como se estivesse enrolando brigadeiro, pressione o centro da bola com o dedo mindinho para fazer um buraco e coloque a goiaba.

• Enquanto prepara os sequilhos, preaqueça o forno a 180ºC.

• Coloque em assadeiras sem untar, pois a massa já tem manteiga, e leve a forno por 15 minutos. Eles ficarão ainda brancos por cima, porém levemente dourados embaixo.


• Coloque açúcar refinado em um prato fundo e passe nos sequilhos assados. Assim, eles não irão grudar uns nos outros e dará um toque especial no visual e no sabor. Está pronto! Para guardar, espere esfriar e coloque em uma vasilha totalmente vedada, que seja de vidro de preferência.
(Fonte: Bonde)

Matéria publicada na edição de 20 de setembro de 2014, no jornal acidade, de Monte Azul e região. Assine já: (17) 3361-2610.

Carne seca na moranga

(Foto - AFuloni)
Alini Fuloni

Receita bem elaborada e que vai render elogios! Aprenda o passo a passo e faça deliciosa carne seca na moranga, como ensina Marli de Biaggio. O preparo é rápido, mas não se esqueça de tirar o sal da carne seca no dia anterior. Confira.

O que precisa

1 abóbora moranga (cerca de 2 kg)
500 g de carne seca, sem gordura e dessalgada
3 colheres de sopa de azeite
1 cebola picada em cubos
4 dentes de alho picados em cubos
3 tomates em cubos
Parte de pimentão em cubos
Bisnaga de Catupiry
Cheiro verde
1 lata de creme de leite
Sal e orégano a gosto
Maionese
Papel alumínio

Como fazer

• No dia anterior, dessalgue a carne seca. Troque a água por três vezes.

• Com uma faca pequena e bem afiada, corte a tampa da moranga. Com uma colher, retire todas as sementes do interior da moranga (tomando cuidado para não furar o fundo). Descarte as sementes e fiapos. Coloque água fervente e tampe novamente. Reserve.

• Cozinhe a carne seca com a água da última troca e desfie.

• No azeite, frite a cebola, o alho, o pimentão e o tomate. Acrescente orégano. Junte a carne seca e refogue, mexendo bem. Acrescente o cheiro verde e o creme de leite. Deixe ferver um pouco e desligue o fogo. Adicione sal, se necessário. Reserve.

• Forre uma assadeira com papel alumínio. Jogue a água da moranga e passe maionese em toda a casca. Coloque Catupiry no fundo, o refogado da carne seca e finalize com mais Catupiry. Feche a moranga e sele com mais maionese na tampa.

• Enrole-a com bastante papel alumínio (o lado brilhante para dentro). Em forno preaquecido a 180°, asse por até duas horas. Bom apetite!

Matéria publicada na edição de 13 de setembro de 2014, no jornal acidade, de Monte Azul e região. Assine já: (17) 3361-2610.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Faça em casa deliciosa esfiha aberta

Alini Fuloni

Não ficará como a de uma grande rede de fast food, mas você irá arrancar elogios com esta prática receita de esfiha aberta, além de ter a próxima satisfação de oferecer um salgado feito por suas próprias mãos. Serão necessárias quase duas horas de preparo e rende até 15 unidades. Você também pode variar no recheio, como frango e catupiry, calabreza e quatro queijos. Confira.

Massa de esfiha aberta

(Foto - AFuloni)
O que precisa

Massa

1 sachê de fermento biológico seco
200 ml de água
½ xícara de chá de óleo
500 g de farinha de trigo
1 colher de sobremesa de sal
1 colher de sopa de açúcar

Recheio

500 g carne moída
Tomate em cubos sem semente
Cebola em cubos
Cheiro verde
Suco de dois limões
Sal a gosto

• Misture bem todos os ingredientes e acrescente o limão. Deixe descansar por uns 20 minutos.

Como fazer

• Coloque num recipiente todos os ingredientes da massa e amasse bem. Divida em bolinhas. Deixe descansar por 20 minutos.

• Abra a massa a partir do centro, deixando as bordas. Coloque recheio. Deixe crescer por 30 minutos em forma untada com azeite e fubá. Leve ao forno preaquecido a 180 graus e asse por meia hora ou até ficar dourada. Bom apetite!


Coluna Mais Sabor, publicada na edição de 6 de setembro de 2014, no jornal acidade, de Monte Azul e região. Assine já: (17) 3361-2610.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

“Sou responsável por aquilo que falo e não pelo que as pessoas acham e entendem”

Padre Sebastião avalia os seis anos em que está em Monte Azul e pede mais união para uma cidade melhor

Alini Fuloni

Foi numa rápida conversa, sentados na mureta da fonte da Praça Rio Branco, que o pároco Sebastião Vicente desabafou ao acidade no final da tarde de quarta-feira, 13. O objetivo inicial era de falar dos seis anos a frente da igreja católica de Monte Azul, mas padre Sebastião também respondeu a vários comentários que chegaram à redação nas últimas semanas.
Pe. Sebastião faz balanço de seu tempo em Monte Azul.
(Foto - AFuloni)
Em entrevista, padre Sebastião fala do aumento de fieis nas atividades religiosas e a necessidade dos gastos com a reforma da Matriz. Também avalia a Festa do Padroeiro deste ano e, inclusive, responde para quem disse que ele não aprova o evento pelo simples fato de a igreja se manter sozinha: “Não disse que é desnecessária. Então, o problema de Monte Azul é o tamanho da língua das pessoas, que têm algumas que vão precisar de dois caixões: um para o corpo e outro para a língua, dando dois trabalhos para a funerária”.
Entre os assuntos da Festa do Padroeiro, padre Sebastião também fala do absurdo de se levar mesas e cadeiras do evento, além daqueles que ocupam lugares com caixas de isopor, ou seja, sem consumir nada na festa. Outro assunto abordado é a demora nas entregas de pedidos de porções, explicando que poderia até aumentar o número de garçonetes, mas não de fritadeiras, já que a praça não comporta mais o tamanho da festa. Confira.

acidade – São seis anos em Monte Azul com reviravolta na igreja, ou seja, atraiu mais fieis para atividades religiosas, como procissões. Como avalia a atual igreja católica em Monte Azul?
Padre Sebastião Vicente – Quando chegamos, nossa tentativa foi justamente essa: resgatar aqueles que, de alguma forma, estavam afastados. Realmente, nesse período, muitas pessoas voltaram a participar mais ativamente da igreja. Tínhamos a média de 50 agentes de pastoral, ou seja, que estão mais a frente, como catequistas, ministros da Eucaristia, coroinhas e acólitos. Hoje, esse número chega a 300 - mais ou menos. Nesse sentido, damos encaminhamento a um trabalho que não irá ser resolvido de uma hora para outra, mas, acima de tudo, resgatar as pessoas para maior vivência com Deus e a espiritualidade. E essas que conseguem viver isso, certamente são melhores cidadãos, em casa com sua família, no trabalho, na escola e no lazer.

As capelas também foram diferenciais neste período, como a revitalização na São Francisco, a São Judas que caminha na construção para atender a comunidade, assim como a Santa Luzia, no Baraldi. Estes investimentos representam a expansão da igreja católica ao invés de focar somente na Matriz?
A questão maior é justamente essa. Em 2007, em Aparecida, houve encontro dos bispos da América Latina e do Caribe para pensar a igreja, como já teve em Medellín, na Colômbia, há um tempo, e lá o documento traz uma fala muito rara que a paróquia é uma rede de comunidades. Uma cidade como a nossa, precisa de, pelo menos, seis ou sete capelas. Já não há aquela vitalidade da população que tínhamos nas décadas de 1970 e 1980. Nosso número de idosos é muito maior e fica difícil deslocar de seu bairro para vir à igreja central, como é nossa Matriz. Então, as capelas não são uma expansão da igreja, mas para levar a igreja justamente a esses locais em que as pessoas estão e você também facilita a vida delas na espiritualidade, na vida da comunidade e da igreja.

Hoje, em Monte Azul, o maior número de fieis é composto por idosos?
Não. Temos parcela muito grande de jovens, de adultos – não vou dizer de meia idade, porque não sabemos qual é a de ninguém! Hoje, é bem eclética. Para você ter uma ideia, devemos ter 110 adolescentes e jovens que são acólitos e cerimoniários - meninos e meninas que ajudam no serviço do altar. Temos um grupo de jovens realmente muito bom e com grande participação. Hoje, nossa igreja é completa na presença de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos. Todos se ajudando mutuamente nesse caminhar para Deus.

“Nossa cidade é maravilhosa, nosso povo é muito bom, mas é preciso resgatar esse sentimento de ser cidadão, de ser monteazulense” – Pe. Sebastião.

E, desde sua chegada, comentou-se também do gasto excessivo com a reforma da Matriz. Qual sua opinião?
Não é questão de gasto excessivo, mas do que tem de ser feito. E nada é barato hoje em dia. Para você ter uma ideia: comprei as telhas da capela Santa Luzia, no bairro Baraldi, e custaram R$ 32 mil! Nada é barato. Agora, e se você vai cuidar de uma Matriz como essa, com sua história, porque não é uma igreja de 10 anos, mas que fará 100 anos em 2017 – a igreja como local de culto, paróquia é com mais tempo... Então, é algo que tem de ser bem feito para não precisar refazer daqui a 10 dias. Você tem que fazer um investimento em que pense mais para frente numa forma mais barata de manutenção. E tudo isso foi feito, além de pensar na economia, também nessa longevidade do que foi feito. Por exemplo: o piso da Matriz, se bem cuidado, irá durar 100 anos, porque é granito. E nada é barato. Quem está construindo sabe disso. Tem que segurar de todos os jeitos para qualquer reforminha que faz em sua casa. Então, pode ser barato? Não, mas está sendo feito da melhor forma e mais econômica possível.

Falta mais alguma coisa para fazer na Matriz?
Ao meu ver, faltam os dois altares laterais – o mor, todo em granito, já está pronto, e também os vitrais da janela, mas são passos a serem dados.

Faltaria também a climatização, a exemplo da Capela São Francisco?
Estudamos a melhor forma possível. É pensar em custo-benefício. Fala-se, por exemplo, de se colocar ar-condicionado. Seriam necessários 16 aparelhos de 80 mil Btus. Qual o consumo disso? Será que teríamos condições de manter? Então, estudamos a melhor forma, mas uma climatização será necessária e não temos dúvida.

Como estão as obras da capela Santa Luzia?
O telhado já está sendo colocado. Temos um sonho de lá para novembro ou dezembro começarmos a usá-la para as missas e encontros da comunidade.

Sobre a Festa do Padroeiro, qual sua avaliação?
Ficou bem menos cansativa com esses seis dias, também pela crise que passamos na região, um dos motivos de diminuir. Nossa tentativa nesses sete anos é de tentar transformá-la cada vez mais em uma festa que seja realmente das pastorais e das entidades e, a cada ano, damos passos neste sentido. Ao meu ver foi muito boa. Todos que vieram gostaram e teceram muitos elogios. Os probleminhas têm, por exemplo, é impossível você servir todo mundo na hora. Isso é impossível e não tem jeito por ser uma quantidade enorme de pessoas.

Uma das críticas foi justamente essa: a falta de garçonete e a demora de mais de uma hora para a entrega das porções. Qual foi o motivo?
É a quantidade de pessoas. Não tem jeito.
 
Padre Sebastião: “Aqueles que acham que precisa mudar, venham nos ajudar a fazer diferente. Precisamos de ajuda”. (Foto – AFuloni)
Por serem muitas ou da falta de voluntários?
Mesmo que tivéssemos mais voluntários seria impossível colocar mais fritadeiras ou outras coisas, mesmo porque não temos espaço para isso. Na realidade, nossa praça não tem mais espaço para comportar essa festa e, mesmo em qualquer outra quermesse que você vá, haverá certa demora quando é grande o movimento. E já sabe disso quem vai à quermesse. E a questão das garçonetes foi justamente a necessidade de cortar custos. No ano passado, foram R$ 25 mil só de garçonete. Onde você tira um lucro desse para poder pagar? Então, as pessoas não veem o custo que fica essa festa. Esse ano, já tendo diminuído bastante, começamos a festa devendo 70 mil reais. As pessoas acham que é só boa vontade. “Vamos fazer que as coisas caem do céu!”. Não é assim, não. Há responsabilidade financeira, de segurança, diante do poder público... Há vários tipos de responsabilidade que as pessoas não querem arcar e depois saem falando mal do padre. Venham ajudar, venham assumir a responsabilidade, venham assumir juntos. É fácil sentar numa praça ou esquina e falar mal. Venha comer o saco de sal junto. Venha fazer junto pelas entidades. Aí, aparecem poucos.

Também tem a questão de as pessoas chegarem com caixa de isopor com bebidas e ficarem nas mesas, ou seja, sem consumirem na festa. Este tipo de atitude prejudica o lucro da festa, que tem fim filantrópico?
Normalmente, não reparo muito nisso. As pessoas falam que tem quem traga coisas. Vai da consciência de cada um. Acho que estou fazendo minha parte. Não levo um tostão disso – apesar de as pessoas falarem que o dinheiro é do padre e, se fosse, estaria bom, mas não é; padre tem de prestar contas, recebe ajuda de custo de dois salários mínimos por mês. Então, não é do padre. Acho que vai da consciência de cada um. Para você ter uma ideia, todos os anos desaparecem mesas e cadeiras. As pessoas levam para casa...

E são locadas?
Sim, aí temos de pagar depois. A grande maioria das pessoas não tem consciência comunitária, vindo à festa somente como um meio de beber um pouquinho mais, de esticar o lazer, um entretenimento. Não consegue enxergar o que é feito além dessa festa. Aqueles que acham que precisa mudar, venham nos ajudar a fazer diferente. Precisamos de ajuda.

Qual sua opinião da Festa do Padroeiro?
Vou ser sincero com você. É uma festa que tomou um vulto muito grande, desnecessário, ao meu ver. Prefiro, por exemplo, a Festa Junina das Pastorais, que realizamos em julho. Foi um momento de lazer, de entretenimento, sem bebida alcoólica, sem confusão e tranquila. Para mim, tomou um vulto muito grande, mas é a festa da cidade. Tive de trabalhar no caixa por dois dias pela falta de voluntários e via as famílias sentadas e é isso que me anima um pouco a continuar. Quando você as vê sentadas, percebe que é um momento familiar para muitas, apesar de toda essa onda de violência que vivemos na região inteira. É uma festa que até hoje, graças a Deus, não gerou grandes complicações ou problemas. Então, o que anima é ver a família num momento de lazer e acho que não deveria ser tão grande. Mas aí é algo que foge até um pouquinho daquilo que eu acho, que muito deve ser feito.

Há comentário também de que teria dito que a Festa do Padroeiro é desnecessária, porque a igreja se mantém por si só. Tem fundamento?
Não, não. Não usei esse termo. É que as pessoas... Queria que você usasse essa frase: sou responsável por aquilo que falo e não pelo que as pessoas acham e entendem. Têm pessoas que não entendem nem desenhando. O que eu disse é: hoje, com a graça de Deus, a igreja não tem necessidade mais do dinheiro da festa para sua manutenção mensal ordinária – palavra que não significa uma coisa ruim. A igreja tem custos mensais que, antigamente, necessitava do resultado da festa para se pagar. Hoje, com a graça de Deus, com os católicos conscientes, o nosso dízimo e a nossa coleta conseguem manter esses custos. Não disse que é desnecessária. Então, o problema de Monte Azul é o tamanho da língua das pessoas, que têm algumas que vão precisar de dois caixões: um para o corpo e outro para a língua, dando dois trabalhos para a funerária.

“É fácil sentar numa praça ou esquina e falar mal. Venha comer o saco de sal junto. Venha fazer junto pelas entidades”.

Acredita que incomoda seu jeito de ser, por isso há tantos ‘diz que me disse’?
Vou ser muito sincero, como sempre fui. Tenho o pavio curto, brigo com qualquer um até com o papa se estiver certo, mas abaixo a cabeça para qualquer um se estiver errado. Então, esse é o meu jeito de ser. E falo o que tenho de falar. Você me conhece e sou assim desde que cheguei. E eu faço, não falo só, não, e isso talvez incomode aqueles que só olham e olham, mas não têm coragem de fazer. Talvez seja isso, não sei. Aí, fica da consciência de cada um.

Considerações finais.
Olha, nossa cidade é maravilhosa e já disse isso para diversas pessoas, inclusive para você, e repito: Monte Azul tem um povo com coração do tamanho do mundo, que tem tudo para ser boa para todos. Graças a Deus, estamos há sete anos caminhando e notamos pessoas que realmente são apaixonadas e querem fazer dessa cidade um lugar melhor. E são com essas pessoas que temos de contar. Então, nossa cidade é maravilhosa, nosso povo é muito bom, mas é preciso resgatar esse sentimento de ser cidadão, de ser monteazulense. Aí, alguém pode dizer que nem sou daqui. Onde estou é minha terra, tanto que até recebi um Título de Cidadão Monteazulense –agradeço o vereador da época pela gentileza, porque sou apaixonado por onde estou. Amo essa cidade e é triste perceber que, às vezes, pessoas de fora amam mais que as daqui. Poderíamos nos unir mais para fazer uma cidade melhor ao invés de ficar falando daquilo que não sabe e não entende.

Em nossa primeira entrevista, há seis anos, disse exatamente isso: de se gostar de onde está...
Exato. Aprendi isso. Sou cidadão do mundo, filho de Deus. Nasci nesta terra e não gosto muito de fronteiras – não que não devam existir, mas muitas vezes afastam as pessoas. Prefiro dizer que somos cidadãos do mundo e, como tal, temos de fazer um mundo melhor. Se você vive num mundo dentro de Monte Azul, faça Monte Azul melhor que fará o seu mundo melhor.


Matéria publicada na edição de 16 de agosto de 2014, no jornal acidade, de Monte Azul e região. Assine já: (17) 3361-2610.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Bolinhos de Mortadela

Frito ou assado, aproveite este final de semana para experimentar esta delícia de bolinho de mortadela. Nesta receita, Ana Marina usa a mesma base dos bolinhos de espinafre. Confira.

O que precisa

2 ovos
½ xícara (chá) de leite
½ xícara (chá) de queijo ralado grosso
4 colheres (sopa) de farinha de trigo (bem cheias)
½ cebola picadinha
1 colher (chá) de pó Royal
Sal e pimenta
Cheiro verde
1 tomate sem pele picado
¹/³ da mortadela ouro da Perdigão ralada grosso (a pequena)

Como preparar


• Bata os ovos e misture todos os ingredientes. Use uma colher para colocar os bolinhos para fritar no óleo quente ou distribua pequenas porções em tigelinhas para levar ao forno. Bom apetite!

Coluna Mais Sabor, com Ana Marina Casseb, publicada na edição de 26 de julho, no jornal acidade, Monte Azul e região (17 3361-2610)

A facilidade da massa de pastel

Experimente e crie inúmeras receitas

Não pense que massa de pastel é específica para o salgado. Você pode criar inúmeras receitas, como Ana Marina Casseb já vem testando e, todas, têm apresentado sabores deliciosos. Com a cestinha de linguiça e queijo, você pode dar um toque especial às entradas e tudo com a maior facilidade. Confira.

Cestinhas de linguiça e queijo

O que precisa

Rolo de massa para pastel Mezzane
4 gomos de linguiça toscana
1 cebola
Orégano a gosto
100 g de queijo prato ralado

Como fazer

• Tire a pele da linguiça e refogue a ‘carninha’ com cebola e orégano. Reserve.

• Unte as forminhas para cup cake com azeite (as de silicone não precisa), corte a massa de pastel em quadrados pequenos e forme cestinhas na base.

• Coloque uma colher de sopa do refogado em cada cestinha e cubra com o queijo ralado.

• Leve ao forno preaquecido por aproximadamente 15 minutos ou até que a massa de pastel esteja crocante. Bom apetite!


Coluna Mais Sabor, com Ana Marina Casseb - publicada na edição de 2 de agosto, no jornal acidade, Monte Azul e região (17 3361-2610)

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Maminha na pressão

Cai muito bem essa receita com esse friozinho. Experimentei em um bar de Campinas e não sosseguei até tentar reproduzir em casa. Trata-se de maminha cozida na pressão com cerveja preta e coberta com molho cheddar. Fica uma delícia!

Maminha na cerveja
(Foto - ACasseb)

O que precisa

750 g de maminha
1 pacote de creme de cebola
1 lata de cerveja preta
1 sachê de molho de tomate pronto
1 cebola
Cheiro verde
Pimenta dedo de moça

Molho cheddar

1 copo de requeijão
1 copo de requeijão tipo cheddar
1 caixa de creme de leite

• Coloque todos os ingredientes num recipiente que possa ir ao micro-ondas por 1 minuto e misture até ficar homogêneo.

Como fazer

• Na panela de pressão, misture bem o creme de cebola, a cerveja preta e o molho de tomate. Coloque a peça de maminha e cozinhe por aproximadamente 1h ou até estar no ponto para desfiá-la.

• Reserve o caldo que ficar na panela. Desfie a carne, umedeça com parte do caldo e acrescente a cebola em rodelas finas.

• Num refratário, cubra o fundo com camada fina do caldo da carne que tiver sobrado (só para não grudar), coloque a carne desfiada com a cebola, acrescente o molho cheddar por cima e leve ao forno até começar a borbulhar.


• Salpique com cheiro verde e rodelinhas de pimenta dedo de moça sem sementes e sirva com torradas. Bom apetite!




Coluna Mais Sabor com Ana Marina Casseb

Matéria publicada na edição de 19 de julho, no jornal acidade, Monte Azul e região (17 3361-2610)

Feacoop 2014 aposta em tecnologia para melhores resultados

Feira deve atrair 10 mil visitantes em campos preparados de grãos e cana-de-açúcar

Alini Fuloni

De 5 a 7 de agosto, das 8h às 18h, acontece a 15ª edição da Feacoop (Feira de Agronegócios Coopercitrus Sicoob Credicitrus), na Estação Experimental de Bebedouro, que fica na Rodovia Brigadeiro Faria Lima, km 384. Com o tema Tecnologia Melhorando Resultados, são esperados 10 mil visitantes, entre cooperados, agricultores e possíveis cooperados de regiões novas que a Coopercitrus está abrindo. Em comparação com o ano passado, a diretoria estima faturamento em torno de 200 milhões.
Esta edição terá área preparada em campos de alta tecnologia para as culturas de grãos e cana-de-açúcar. Os visitantes poderão conferir práticas de agricultura de precisão, diagnósticos para nutrição em grãos e biotecnologia em sementes. Na área de cana, a Feacoop apresenta diagnósticos realizados por imagem de satélite identificando anomalias em talhões, novas tecnologias de mudas e suas vantagens, além de taxa variável em fertilizantes e corretivos da cultura. O famoso test drive também levará as mais modernas máquinas do mercado com toda a tecnologia dos tratores Valtra.
Feacoop estima receber 10 mil visitantes para
conhecerem novas tecnologias. (Foto – Arquivo)
O cooperado contará também com apoio dos agentes financeiros da Sicoob Credicitrus, Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, em apoio às condições especiais de financiamentos e linhas de crédito para a aquisição de máquinas, implementos e insumos agrícolas.
Para o presidente da cooperativa, José Vicente da Silva, essa feira será da tecnologia, das boas condições em negócios e da conquista de novos cooperados. “Gostaríamos que fosse um marco divisório, não só comercial, mas também, difusora de novas tecnologias. Acreditamos que isso é o que gera a sustentabilidade no campo. Acredito que essa Feacoop será a maior feira que já realizamos”, afirma.
Apesar da dificuldade no panorama da cana e citros, o presidente da Coopercitrus acredita que a situação seja dizimada em agosto. “Queremos entrar forte também em milho, soja e café. Estamos com planos de troca, financiamentos, com apoio de instituições financeiras. Então, queremos entrar nessa Feacoop, realmente, para que seja a melhor”, explica José Vicente da Silva, referindo-se também ao serviço de troca de grãos, que envolve a produção como moeda de troca, que garante ao produtor a adquirir tudo o que precisa para reciclar ou inovar no campo.

Referência

A Feacoop se tornou referência no Estado de São Paulo e Triângulo Mineiro, ao oferecer ao agricultor condições diferenciadas de preços, de produtos e prazos de pagamento. O visitante também tem a oportunidade de conhecer e acessar as novas tecnologias que estão sendo aplicadas à produção agrícola, principalmente nas máquinas, biotecnologia, na agricultura de precisão e na irrigação.
A feira deste ano contará com 140 parceiros, onde os visitantes receberão cartela com os nomes das empresas para concorrer a prêmios. Para a casa ou o campo, o Shopping Rural Coopercitrus colocará 15 mil produtos à disposição.

Matéria publicada na edição de 19 de julho, no jornal acidade, Monte Azul e região (17 3361-2610)

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Massa de pastel para pizza?

Sim, senhora. Experimente esta delícia em sua casa. 

Com Ana Marina Marin Casseb
mrncasseb@hotmail.com


Cozinhar é uma arte, já dizia o ditado. Mas, para Ana Marina Marin Casseb, é mais que isso. É experimentar novas receitas, temperos e ingredientes. Se não der certo, valeu a tentativa. Mas quando o resultado é especial, nada melhor que compartilhar com os amigos. “Passei a experimentar a massa de pastel em diversas receitas através de rocambole divulgada no grupo Culinária... Receitas, do Facebook”, afirma.
A partir desta semana a advogada monteazulense apresenta uma série de suas receitas práticas, muitas conhecidas, mas com toques especiais. Abaixo você confere um delicioso experimento que deu certo: pizza com massa de pastel. Isso mesmo! O resultado é surpreende e, com certeza, não sobrará nada. Faça você também!
A receita testada foi com recheio de filé, mas pode aproveitar e fazer uma de Marguerita. “O procedimento é o mesmo. Vai a massa, o molho, a mussarela ralada, um tomate caqui cortado em rodelas não muito grossas, folhas de manjericão fresco e orégano. Fica uma delícia”, ensina Ana Marina. Confira.

Pizza de filé com rúcula

(Foto - Ana Marina Casseb)
O que precisa

Massa para pastel Mezzane (o cumprimento de sua assadeira)
3 colheres de sopa de molho de tomate pronto
150 g de mussarela ralada
4 bifes de filé temperados, fritos e picados em cubos pequenos
1 cebola média em rodelas finas
1 colher de sopa de alho triturado (pode ser o vendido pronto em pote)
150 g de Catupiry
Orégano
Folhas de rúcula temperadas com azeite e sal

Como fazer

- Em uma assadeira, estique a massa para pastel (pode passar um pouco de azeite na base, mas normalmente ela não gruda) e passe o molho de tomate.

- Distribua igualmente sobre a massa a mussarela, a cebola, a carne e o Catupiry. Por fim, salpique com orégano a gosto e leve ao forno preaquecido até a massa por 15 minutos ou até ficar bem douradinha. Retire do forno e acrescente as folhas de rúculas por cima. Bom apetite!


Matéria publicada na edição de 5 de julho, no jornal acidade, Monte Azul e região (17 3361-2610)